quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aquilo que vi pela primeira vez em directo...

Acordei com um dia acinzentado e com uns pingos de chuva. A minha primeira reacção foi de surpresa pelo estado do tempo, até porque não tinha ouvido dizer que iria chover hoje. E pensava eu que esta seria a grande novidade para hoje...
Enganei-me redondamente!
Após ter feito a leitura diária dos jornais, saí de casa pelas 10h50 em direcção ao Gaiashopping para ver as novidades e promoções de livros. 
Já em plena autoestrada (A1), deparo-me com um veículo de cor branca que parecia não saber em qual das duas faixas deveria seguir. Parecia que o carro cambaleava, dado circular constantemente pelas duas faixas, de forma alternada. Pensava eu: "o homem deve ser maluco!"
Isto sucedeu-se até muito perto do nó de saída para Coimbrões (quem vai em direcção ao Continente).
Aí, um dos elementos que seguia no carro branco, coloca uma sirene no tejadilho. 
Pensei: "É a polícia!".
Faz-nos sinal para pararmos. Eu seguia a cerca de 20 km/hora mesmo atrás do carro da polícia. Do meu lado esquerdo, seguia um BMW.
O polícia sai do carro e pede aos carros que seguiam atrás para pararem. Eu encosto à direita. Do meu lado esquerdo, o BMW também pára e assim, sucessivamente, acontece com todos os outros carros. 
Não percebi, inicialmente, quais eram as intenções da polícia.
Nisto, olho pelo retrovisor e vejo um enorme aparato policial com uma série de agentes a saírem da carrinha da polícia. Estavam a cerca de 30 metros do meu carro. 
Motivo?
Detenção em directo de indivíduos (penso que 3, na faixa etária dos 20 anos) que seguiam num Fiat Punto azul.
Eles reagem e tentam fugir à polícia. Batem na traseira do carro que estava à frente deles (carrinha Peugeot 207 cinzenta). Ao mesmo tempo, a polícia dispara um tiro para o ar. O Fiat Punto, ao bater, fica logo imobilizado. Os indivíduos são detidos. Fiquei com a sensação que um deles tentou reagir à detenção, provocando algum alvoroço na polícia. 
Naquele momento, fiquei com pena do dono do Peugeot acidentado. Um prejuízo estúpido. Só pensava que poderia ser eu a estar ali no lugar dele.
Por acaso, tinha a câmara de filmar comigo e ainda pensei em registar tudo o que vi, mas tive receio de ter alguns problemas, posteriormente, e não quis arriscar. 
Alguns minutos após a detenção, um dos polícias veio ter comigo e disse-me que podia seguir viagem. 
Eu perguntei o que se tinha passado. Ele disse-me que tinha sido efectuado um assalto e já vinham a seguir os ladrões. 
Tudo isto terá demorado entre 10 a 15 minutos.
Provavelmente, amanhã virá uma notícia nos jornais relacionada com este acontecimento.
Foi a primeira vez que assisti a algo semelhante. 
Honestamente, até estava bastante calmo.
Este foi um relato que não esperava fazer, mas não podia deixar cair em esquecimento o que tinha acabado de assistir.

Sem comentários: